EUROPA

REPUBLICA TCHECA, ALEMANHA, SUICA E AUSTRIA

Esta viagem foi realizada entre os dias 18 e 21 de outubro de 2012 e organizada pela Stat Grouppe (agencia italiana). O relato será bem no estilo “diário de bordo”...

1 dia: Italia, Suiça, Austria, Alemanha e República Tcheca

Eu sabia, sentia que seria show...

Acordei antes das 3, tomei banho, comi algo e já desci. Chamei o taxi em Genova e não sabia que deveria ficar aguardando na linha, quando liguei novamente esperei e ele veio rapidinho...

Cheguei na Piazza della Victoria e já tinha um casal lá esperando: A Giovana e o Armando, peruanos fofos que já me adotaram... Outras duas pessoas esperavam mas não nos deram pitaco.

Pegamos pequena van (naveta) e lá pelas 6:10 encontramos o “pullman”. Entramos, apreciamos a paisagem e as 8:00 fomos recepcionados com brioches super gostosos...

Depois ainda veio focaccia e pizza. Daí café e água se pagava um euro a parte.

Tocamos diretão e passamos por Lugano e outras cidadezinhas da Suiça.

Percorremos os Alpes Suiços e vimos muita neve... Na verdade no chão,nada caindo.

Pedi para o guia avisar quando passaríamos pela Austria porque sabia que seria rapidinho. Para minha sorte, fizemos uma parada lá e pude até comprar um gnominho que dei o nome de Mozart (por motivos óbvios) e outros presentinhos típicos da Austria.

Saimos da Austria e chegamos na Alemanha: Bratisbona(Regensburg) , uma cidadezinha muito linda em que nunca recebi tanto sorriso a toa na minha vida de turista. Em Ratisbona, que é patrimônio da UNESCO, pudemos percorrer a Ponte Sul Danubio pela Porta Petronia.Visitamos o Duomo Gotico e a Haid Platz com seus importantes prédios.

Os alemão são lindos nesta cidade... Como a cidade é plana, todo mundo super chic andando de bicicleta... Lindos mesmo...

Andamos pouco, coisa de uma hora e meia e já tivemos que vir embora, nada de comprar presentinhos e afins...Uma pena.

Passado isto, mais 3 horas de viagem e chegamos a Republica Tcheca. Olhar os cartazes nas ruas parece que a gente não sabe ler: Ve as letras, sabe a figura delas, sabe se está de ponta cabeça mas não consegue definir. Algumas palavras são super parecidas, tipo “poliklinika”, uma das poucas que defini (claro que você pode entender por associação de imagens, mas é estressante).

Não vimos muita coisa parados hoje, só pela estrada mesmo, mas tenho que registrar que a agencia é super organizada, pontual, estou gostando muito e é um belo presente para mim, estou amando, curtindo e muito feliz...

Chegamos ao hotel que é 4 estrelas, bem gracinha... O quarto é perfeito, com dois edredons enormes só para mim kkkkk, banheirinho show, enfim...Tudo ótimo até agora.

Na hora do jantar (a Buffet) já avisei o guia sobre amanha porque o cardápio é carne vezes carne. Daí ele disse que vai dar um jeitinho, uma massa talvez...Uffa...Não acontecerá igual na Costa Amalfitana que além de não comer fiquei sentindo o cheiro dos frutos do mar (perdão quem gosta, mas não posso com cheiro de peixes e afins, desculpa).

Jantamos eu, o casal peruano, uma italianinha (que depois falo mais dela) e um casal de italianos mais idosos e também fofos e depois nos demos direito a uma noite merecida de repouso depois de madrugar.

2 dia: República Tcheca

Hoje consigo um pouco mais de tempo para escrever... Chegamos as 17:30 e o jantar será somente as 20:00hs.

O dia foi lindo! Terei que fazer um resumo porque tudo foi bem intenso e nem deu tempo que registrar mentalmente tudo.

Acordei bem antes do despertador... Na verdade tive uma noite meio “telesena”, acordando de hora em hora.

Tomei banho e café. Também aprendi a falar “obrigada” em tcheco com a moça da lojinha do hotel. Na verdade demorei o dia todo para sedimentar a pronúncia. E quando falei para nossa guia no final da tarde ela ficou toda feliz...

Saimos as 9:00 em direção a um castelo medieval (estilo chateaux fort da aula de francês) Castelo Hradcany, depois a catedral de San Vito, o Palácio Real e a igreja de São Jorge.

O castelo é realmente gigantesco. Muralhas, casa do Kafka (escritor) e o mais bacana é que quase todo o canto que você entrava eles falavam em italiano.

Encontrei um grupo de brasileiros super simpáticos de São Paulo que faziam o passeio pela CVC. Gostei de vê-los e depois a tarde vi um casal de brasileiros mas não puxei assunto. Ao contrario dos dias anteriores estou até enjoada de tanto falar kkk.

Vimos também o relógio judeu que gira ao contrario e um outro em que depempendo da hora as imagens mexem.

Almoçamos numa cantina italiana, pedi penne a quatro queijos e uma Pepsi. Na sequencia fomos ao bairro hebraico (teve alteração da programação porque amanha é o “shabate” e daí estará tudo fechado) e consegui comprar algumas coisinhas (uns marca-textos super fotos, dedal pra coleção da mamma e daqueles cartões que você vê em 3D...). Visitamos a sinagoga e também o museu. No museu tive que sair, a nossa guia Eva disse que era chocante uma parte porque tinham uns desenhos das crianças judias, que faziam para passar o tempo... As primeiras tudo bem, mas na outra salinha daí tinha uma mala parecida com a do meu pai, daí comecei a chorar e tive que sair rapidinho... Quanta judiação com aquele povo!!!!!!

Depois foi a vez do cemitério judeu. Estava super tranqüilo e super em paz...

Comprei Nossa, vi tanta coisa linda hoje... Foi bem cansativo porque fizemos tudo a pé (ai, tudo pertinho, nem morri)...

Na volta o nosso guia Christian até tentou ensinar “bom dia” em tcheco, mas já esqueci... Acho que alemão é bem mais fácil aprender... Hum, sinto aquela pontadinha de vontade de aprender alemão...Rola?

O inglês já ajudou. Algumas coisas eu perguntava em inglês, fazia gestos e beleza.

Muito complicada a situação de estar em um lugar em que você não fala o idioma... Se eu não estivesse com este grupo de italianos, só viria mesmo por uma CVC, com guia tudo certinho. Salve, salve a coragem dos mochileiros!!!!

Agora a noite tem o jantar na cervejaria... Não gosto de cerveja mas vou, pelo menos, experimentar um pouco...

Segundo a programação: “Passeio noturno pela cidade velha toda iluminada Ponte Carlo, Praça do relógio, via Celetna e Smetana Hall”.

Banho tomado, cabelo por secar, dor de cabeça constante, vou trocar as lentes de contato por um par novo e os sinos em Genova soam pelas 19:00hs... Vida boa meu Deus!!!!

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O passeio foi muito bom: Jantamos na cervejaria mais antiga de Praga (“U Fleku” ) que é dos anos 1400(antes do Brasil existir) e como não como os pratos típicos devido a carne, tomei a sopa de entrada (com funghi e outras coisas), e fizeram um prato todo cheio de legumes cozidos, crus, batata estilo suíça e uma outra coisa que parecia com carne de soja, mas era tão boa que até parecia carne kkk.

Experimentei a cerveja deles (mais escura e encorpada), não gostei porque não gosto de cerveja, mas tomei um pouco.

Tinha um senhor que ficava tocando sanfona e para o Brasil ele tocou aquela “Brasil, brasileiro”.

Depois veio a sobremesa (tiramisu) e fomos fazer o passeio noturno. Andamos feito loucos pela bruma na noite e isto me rendeu um pouco de resfriado! Acordei resfriada, mas valeu a pena.

Hoje só tenho a dizer a República Tcheca, a Praga, meu mais sincero: DEKIJI.

3 dia: Republica Tcheca

Seguindo o roteiro: “A tarde visitamos Mala Strana, uma cidadezinha pequenina, sendo o coração do barroco e também a Via Nerudova e o Gesú di Praga”.

A igreja do menino Jesus é bem bonitinha, comprei imagens, peguei santinhos, enfim, fiz as coisas básicas que se faz numa igreja. Nela tem a imagem de Nossa Senhora Aparecida.

Na segunda etapa não aproveitei muito. Andávamos, andávamos, parava em algum ponto a guia falava, falava e basta.

Depois fomos uma ponte muito antiga da cidade e vimos a imagem de Nepomuceno e daí pode-se fazer um pedido aos pés dele.

Também fiz foto naquele prédio bailarino, que dizem que é um dos prédios mais visitados na cidade.

Chegou meio dia e ficamos com a tarde livre para as compras.

Andamos feito condenadas. Em cada loja me sentia sendo lesada (em um lugar 100 colones era 2 euros, em outro 4 em outro 8). O certo é já trocar logo o dinheiro e não ficar pagando em euros, fica a dica!

Comi daquele pão doce que fazem a massa, colocam em um espeto giratório para assar com muito açúcar. Até que é gostoso. Fiz um filminho dele sendo feito, é bem tradicional de Praga.

Encontrei também a cerveja do Hommer Simpsons (sim a “Duff” existe) e achei bem bacana encontra-la.

4 dia: República Tcheca, Alemanha, Austria, Suiça e Italia

Acordamos cedo porque tínhamos que fazer a parte da Alemanha (Monaco de Baviera). Assim, era para nos acordarem as 6:00 (mas esqueceram, santo celular que sempre se deixa de estepe- sempre deixe o seu de despertador para garantir). Tomamos café as 6:30 e as 7:00 tudo já estava no bus.

As 7:15 pegamos estrada em direção à Alemanha.

Tudo transcorreu tranquilamente e as 12:00 horas chegamos a Monaco e fizemos uma visita guiada de ônibus pela cidade para ver o palácio, o rio, os monumentos o estádio “Allianz-Arena”, Praça real, e pela zona de Marienplatz (neogotica), além do predio da BMW que parece partes de carro. As fotos desta etapa não ficaram muito boas porque foram feitas do bus.

As 13:30 paramos para almoçar na cervejaria mais antiga da cidade, a “Holfbraeuhaus”. Pedi um prato vegetariano que vinha um creme de cogumelos com umas bolas meio de arroz, com outros cereais muito gostoso mesmo (Shawammerltopf). Pedi Coca-cola e para finalizar o haftestrudel. Para ser sincera não gosto deste doce, mas era preciso experimentar direto da fonte. Pelo menos era muito melhor do que os do Brasil.

O pretzel, aquele salgadinho todo trançado e que tem no Brasil para vender também, estava divinamente bom também.

Nesta cervejaria tocava musica ao vivo e como era domingo, algumas pessoas saíram da missa e foram vestidas tradicionalmente para almoçar.

Me senti bem ali, me senti em casa. Em alguns momentos me senti em plena segunda guerra mundial, quando tocavam coisas mais parecidas com marchas do que música.

Para não ter perigo, não desgrudei do Christian (guia). Ele anda rápido, vai pelas ruelas, é de se perder se bobear (o nosso garçom era iraquiano mas falava um pouco de italiano e ingles além do alemão), ele foi gentil e já trouxe uns 3 garfos para dividir meu afterstrudhel com os demais... Gente, doce de maça não é comigo mesmo!!!!!!

Ficamos até as 15:00 horas ali e 15:30 pegamos estrada.

Paramos no mesmo posto na Austria (aproveitei e comprei bolas de natal e anjos). E depois na Suiça (aproveitei e comprei uns chocolatinhos-devia ter comprado mais).

Ao entrar na Italia, tivemos umas 3 paradas para deixar pessoas e depois uma para pegarmos a “naveta”(van) para a terra de Cristóvão Colombo (Genova).

Paramos na Brignole e peguei um taxi. Resultado: 2:30 da manha chegava a em casa...Meio atordoada de cansaço, meio sem saber se eu sonhava somente que estava ali...

“Ensoma”, foi muito cansativo (principalmente a viagem de retorno), mas valeu muito a pena!!!!!

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Resuminho da viagem:

A música: O senhor do acordeon tocando “Brasil, brasileiro” no jantar da cervejaria.

A comida: O almoço com creme de cogumelos da Holfbraeuhaus em Monaco de Baviera.

O arrependimento: Devia ter ficado menos tempo fazendo compras e me estressando com as conversões.

O lugar: Bairro judeu e relógio com figuras que se movem.

A surpresa: Paradinhas na Austria.

A melhor foto: Dúvida entre duas. Ah, acho que esta ao lado.

O filme: O único que vimos e não entendi metade porque falavam muito rápido “Bienvenuti Al nord”.

O legal: Encontrar a cerveja “Duff” dos Simpsons (eu sabia que ela existia). Apesar de não gostar de cerveja, comprei uma para usar a latinha de porta lápis.

Melhor compra: Pingente de bicicleta de prata com âmbar (eu já pesquisava um pela internet, este veio a calhar).

Deveria ter comprado: Ovos decorados e bonecas Matrioskas (também tradicionais em Praga).

O cuidado: Com a conversão do dinheiro em Praga. Melhor pegar e já ir na casa de cambio e trocar o tanto que for usar.

FOTOS

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FRANÇA, PORTUGAL E ESPANHA (ANTIGA)

Para a primeira viagem à Europa aproveitei a ida a um congresso em Valladolid-Espanha.
Formamos um minúsculo grupo composto por meu orientador (na época de mestrado) Messias e pelo grande amigo Jailton.Em alguns momentos o grupo ficava duas gotinhas maior, mas a composição ficou esta a viagem toda.
Como o Messias já morou na Europa e o Jailton morava naquele período, a viagem foi super tranquila e fugimos do tradicional de turistas.
Um carro foi alugado e traçamos um roteiro indo da Espanha para Portugal e depois França.
Foi interessante porque a União Européia ainda estava se consolidando e algumas mudanças ocorrendo: Ainda usamos um dinheiro para cada país(pesos, libras e escudos) e a Espanha travava uma luta para deixar os outdoors na forma de touros pelas estradas (algo muito característico em território espanhol).
Uma emoção foi descer até Celta na Espanha e depois visitar o Estreito de Gibraltar, território inglês de onde pode-se avistar o Marrocos.Fora que a nossa trilha sonora era Mano Chao e tem uma música dele, a Clandestino, em que ele menciona Gibraltar "Mi vida la deje entre Celta e Gibraltar..."

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Fotos da viagem:

Só fazendo graça...Um dia, quem sabe, faço o caminhos desde os Pirineus.

Paisagem de bocage.

Igreja de San Tiago de Compostela!