Fui em 2007 e voltarei agora em 2012 pelo mesmo motivo: fazer curso de italiano para estrangeiros na Torre di Babele que é conveniada com o Corso Itália de Londrina (Bacione Dorothy).
Via Cosenza, 7
00161 Rome Italy
Tel. +39 06 44252578
Fax +39 06 44251972
info@torredibabele.com
O curso deles é muito bom, além de oferecerem excursões e visitas guiadas.
Bom, para variar viajamos em outubro(mês interessante para viajar). E rumamos á França para fazer a escala, ficando 3 dias por lá e logo após aterrissando em Roma.
Roma é daquelas cidades que estressam de tanta informação...é outro livro a céu aberto como o Egito...Confesso que me senti em casa, mas um tanto ignorante porque a cada passo que a gente dava era um monumento, ou algo que marcava um momento histórico...para nós que vivemos em uma cidade de pouco mais de 70 anos é estranho entender tanta história acumulada.
Não deixe de visitar em Roma o Coliseu, Panteon, via Apia, além do Vaticano...Compre um guia de viagens daqueles de bolso que vão ajudar muito e lembrem de pegar mapas em cada estação de trem...isto facilita em 80% a localização.
Visitamos também Florença, Veneza, Padova e Verona.Verona foi especial já que meus bisavós eram de lá...Interessante imaginá-los andando por aquelas ruas, aquele forum...
Com certeza no final de fevereiro terei mais fotos para postar...naquela época eu já tinha câmera digital, mas ainda preferia a analógica, então, poucas fotos...
Fotos:
Pudemos assistir o Angelus com o Papa!
Assis
Assis
Florença
Igreja em Padova.
A bela Veneza...
Aqui é a cidade de Verona, dos meus antepassados.
A história de Romeu e Julieta se passa aqui. Existe esta casa que foi feita como sendo a de Julieta...
Inclusive os "túmulos" deles existem na cidade.
Este é a segunda maior arena ao ar livre da Itália.Só perde par ao Coliseu.
Não assuste com o tamanho das pizzas...
Elas são gigantes e individuais, porém bem leves e sem tanto
recheio como é de gosto do brasileiro!
Isto é bem típico nas ruas do centro de Roma...
Mas cuidado par anão sair sujo da história kkk!
Quando fomos da França para a Itália,
pudemos observar os Alpes Suiços
pela janela do avião...Perfeito!
GENOVA
A cidade de Genova é palco de um conglomerado de acontecimentos históricos.
Sua origem é anterior à colonização romana. A população teve origem da fusão entre tribos mediterrâneas e celtas, os primeiros núcleos de habitação remontam ao VI século antes de Cristo.
O centro histórico de Genova é um dos mais bem conservados da Europa. Você pode fazer um passeio por ele a pé ou mesmo tomando ônibus turísticos daqueles com dois andares. O bom destes veículos é que vem um áudio guia em vários idiomas e custas de 10 a 20 euros.
O metrô possibilita andar rapidamente de um ponto a outro, mas, dependendo do tanto de tempo que você fique, compensa fazer os trajetos a pé, pois, a cada ruazinha existe um prédio, uma escavação arqueológica, um registros etrusco... ou seja, tem muito para se ver concentradamente.
Segundo nosso amigo Wikipédia:
"Génova ou Gênova (Zena em língua lígure) é uma cidade e comuna italiana da região da Ligúria, província de Génova, com cerca de 639.560 habitantes (900.000 na área metropolitana). Estende-se por uma área de 243 km², tendo uma densidade populacional de 2484 hab/km². Gênova é um importante porto marítimo que rivaliza com a cidade francesa de Marselha na disputa pelo lugar de melhor porto do mar Mediterrâneo. e centro industrial cujo crescimento económico e internacionalização data dos séculos XII e XIV. É também capital da província de mesmo nome, e ocupa lugar de destaque no golfo de Gênova.Na cidade de Génova foi provavelmente onde nasceu o Jeans (que pega o nome da cidade), usado por marinheiros genoveses. Além de ser palco para vários feitos históricos, vide Cirtovão Colombo, Andrea Doria..."
Dizem que o genovês é parecido com português. Algumas coisas sim... Já ouvi falar “fila “ ao invés de “coda” e no laboratório as vezes falam umas frases como “Tu vaixxx” que parece muito o português de Portugal. Aqui falam bem xiadinho e também com final prolongado, é engraçadinho de ouvir, mas difícil de entender. O genovês é uma lingua que mistura todas as antigas linguas dos mais antigos e tradicionais comerciantes, isso é... árabe e português para dizer "pegar esse pão", em italiano se diz "prendere questo pane", já em genovês "piggiâ questo pan". Realmente quem fez curso de italiano “standard” se sente bastante perdido nos primeiros dias (e na sequencia também), mas com jeitinho a gente se entende.
Segundo nosso amigo Wikipédia:
"Génova ou Gênova (Zena em língua lígure) é uma cidade e comuna italiana da região da Ligúria, província de Génova, com cerca de 639.560 habitantes (900.000 na área metropolitana). Estende-se por uma área de 243 km², tendo uma densidade populacional de 2484 hab/km². Gênova é um importante porto marítimo que rivaliza com a cidade francesa de Marselha na disputa pelo lugar de melhor porto do mar Mediterrâneo. e centro industrial cujo crescimento económico e internacionalização data dos séculos XII e XIV. É também capital da província de mesmo nome, e ocupa lugar de destaque no golfo de Gênova.Na cidade de Génova foi provavelmente onde nasceu o Jeans (que pega o nome da cidade), usado por marinheiros genoveses. Além de ser palco para vários feitos históricos, vide Cirtovão Colombo, Andrea Doria..."
Dizem que o genovês é parecido com português. Algumas coisas sim... Já ouvi falar “fila “ ao invés de “coda” e no laboratório as vezes falam umas frases como “Tu vaixxx” que parece muito o português de Portugal. Aqui falam bem xiadinho e também com final prolongado, é engraçadinho de ouvir, mas difícil de entender. O genovês é uma lingua que mistura todas as antigas linguas dos mais antigos e tradicionais comerciantes, isso é... árabe e português para dizer "pegar esse pão", em italiano se diz "prendere questo pane", já em genovês "piggiâ questo pan". Realmente quem fez curso de italiano “standard” se sente bastante perdido nos primeiros dias (e na sequencia também), mas com jeitinho a gente se entende.
Pontos que valem muito a pena gastar os sapatos e chegar ate eles seriam:
Piazza di Ferrari: Um bom ponto de referencia, com uma fonte gigantesca e onde podem ser encontrados taxis e ônibus. Além de beleza indiscutível.
Via XX septembre: Uma rua de comercio, com letreiros luminosos que faz com que você se sinta no Texas. O comercio ali é bem interessante, mas não deixe de explorar as ruazinhas perpendiculares a ela, pois você encontrará, além de souvenirs, muitos cafés e restaurantes.
Porto ântico, museu do mar e aquário: São atrações a parte. Você entra na atmosfera de Genova, da cidade portuária. Cuidado ao ir aos finais de semana, pois pode ter fila para entrar nas atrações, mas aproveite, pois o entorno fica muito animado nestes dias e em feriados.
Reserve um dia inteiro para esta região e, se possível faça um passeio de barco (compra os ingressos ali mesmo) para ver a cidade de Genova do mar ou passeios maiores a fim de ver golfinhos, por exemplo.
No You Tube é possível ver o filme na integra...
Mais sobre o filme em:
Casa de Cristovão Colombo: Na parte antiga da cidade de acantonada de oliveiras fica a casa da família Colombo. Nela é possível ver modelos de roupas, cozinha e mesmo produtos que ele trouxe das Américas expostos. É um passeio bem rapidinho, então, é possível aproveitar e visitar a torre logo adiante e tomar um café nas ruazinhas próximas.
Villa Centurione Doria:Foi construído na primeira metade do século XVI e tem cerca de 12 hectares, sendo 8 deles visitáveis e em torno de 20 espécies arbóreas e arbustivas em evidência. O jardim é parte integrante da vila e é um importante elemento no contexto paisagístico do luar. Isto prova a estreita ligação entre a paisagem circulante, hoje, dificilmente detectável devido as transformações seculares.No jardim, o papel da água é fundamental do ponto de vista da composição da paisagem.
Villa Rossi: foi projetado em 1865 e possui 4 de seus 12 hectares visitáveis. O número de espécies botânicas é um pouco menor, cerca de 90 e trata-se de um dos primeiros trabalhos de Giuseppe Rovelli. As trilhas envolvem projetos arquitetônicos, bosques e lagos.
Villa Serra Comago: construida em 1851, tem 9 hectares de área, podendo ser visitado em sua totalidade. Possui em torno de 240 espécies botânicas. Trata-se do único exemplar de jardim inglês da Liguria e um dos mais significativos da Italia. O parque possui águas superficiais que são alimentadas pelo rio Comago e que vai a um aqueduto do século XVIII .De espécies vegetais, chama a atenção a quantidade de hortencias existentes.
Villa Rosazza: Data dos anos 1500, mas sua reconstrução data de 1729 com o arquiteto Tagliafichi. Possui cerca de 25 espécies botânicas em seus 15.000 metros quadrados de área. Trata-se de um jardim histórico e como tal sua composição arquitetônica e vegetal é considerada como monumento. Como o material que o compõem é vegetal, está passível de deterioração e também de renovação. Vegetação, fontes, grutas e construções antigas podem ser vistas no parque.
Parco delle Mura: Possui 611,7 hectares. É possível fazer trilhas e caminhar pelo aqueduto e também chegar até próximo ao forte Castellaccio (século XVI). A paisagem chama atenção em sua mutabilidade, pois, na primavera, é possível visualizar as borboletas que complementam a área.A vegetação que chama a atenção na área é de garrigue, de baixa estatura e muito característica da região.
Villetta di Negro: A sua composição data dos anos 1800 com superfície de 13.800 metros quadrados e cerca de 82 espécies botânicas.Encontra-se na parte central de Genova e muitos são os motivos para conhecer este parque: A vegetação com arvores de grande porte, o curso d´água, gruta, cascatas e monumentos.
Aquedoto histórico: é um aquedoto medieval (sec XI-XIV), sendo ampliado nos séculos XVII e remodelado no século XIX, sendo ativo até 1950. Pode-se percorrer 16 quilômetros caminhando e observando a paisagem local.
Parchi di Nervi: Foi construído entre 1815 e 1881, possui cerca de 12 hectares e 37 espécies vegetativas importantes sendo elas exóticas e mediterrâneas. O parque possui um trabalho de jardinagem muito complexo, formando coleções de plantas raras.O parque é dividido em parques menores, sendo: Parque Gropallo, Saluzzo-Serra e Grimaldi-Fassio.
Villa luxoro: Trata-se de uma área recente, datando de 1903, com 23 tipos vegetais, composto por terraços panorâmicos com vistas à vegetação mediterrânea e várias fontes de água potável.Possui 11.700 metros quadrados de área.
PORTO FINO
É um parque que fica em Santa Margherita (distrito de Genova). A melhor forma de se chegar até lá é pegando um trem na estação Principe (vários horários) e, chegando lá, pegar um ônibus até o parque.
Preparem as pernas porque o parque é gigantesco e não esqueçam de ir fechando os portões a medida que passem por eles pois, apesar de ser parque, existem propriedades privadas.
É possível visualizar uma série de castanhas, oliveiras e outras arvores típicas da região. Animais também podem ser visto, mas é preciso silencio na trilha para vê-los.
Antes de adentrar à área certifique-se sobre a utilização de um guia, pois a região é um verdadeiro labirinto de caminhos e se perder é muito fácil (apesar das indicações e placas).
No mais, aproveite o belo bosque e, ao chegar nas partes altas, se deslumbre com a vista para o mar da Liguria.
Na volta, aproveite a pitoresca cidade de Santa Margherita e coma uma deliciosa focaccia em algum “forno”. Vale muito a pena.
Se tiver tempo aproveite ainda as praias da região que possuem águas limpas e ambiente familiar.
Hoje
acordei antes do despertador (para variar). Tomei café, arrumei a mochila e
direcionei-me para a Stazione Brignole.
Fiquei
na dúvida de iria de metrô ou a pé até a estação. Acabei indo a pé e já fazendo
um exercício logo cedo.
Cheguei
e tinha um trem as 9:26 para Camogli. Tomei um café espresso e já fiquei na
plataforma 9. Resultado: Cheguei super cedo na cidadezinha.
A
viagem foi tranqüila e confesso que deu uma certa emoçãozinha ter ido. Não sei
se porque estava sozinha, não sei se porque era um daqueles trens mais antigos
e o barulho me remetia aos meus cinco anos de idade quando íamos da Estação da
Luz em São Paulo a “Alta sorocabana”-Presidente Bernardes, ou porque estava em
“tarefa”, sei lá... Foi gostoso!
Já
na estação fiz um filminho para a “teacher”, afinal, foi a lição do livro que
me moveu ao local.
Já
de cara achei um cantinho em que se podia chegar até o mar. Aqui em Genova
estou perto e longe do mar, porque não tinha relado ainda na água salgada...
Cheguei, coloquei a mão, sentei, meditei (brevemente porque não tenho paciência
para nada) e ainda peguei umas pedrinhas (são preto e branco, muito diferente
da nossa areia de praia no Brasil).
Tentei
fazer um shopping, mas foi em vão. Nada turístico, só coisas de comer abertas.
Peguei uma focaccia de cebola (êbaaaaaa) e fui comer olhando o mar e um grupo
fazendo ioga.
A
focaccia estava boa e bem salgadinha, do jeito que gosto.
Tinha
um ateliê no estilo “Bia Moreira” (vi uma revista também no estilo dela, quase
comprei para postar no face e ela ver...) de uma senhora bem simpática, a
Rossana que até deu o livreto da exposição dela para mim quando eu disse que
também pintava. Achei que teriam mais pessoas pintando, mais ateliês... Nossa,
não fossem minhas maquetes me aproximarem das artes, faz bem uns 2 anos que não
relo em uma tela... Sinto falta de estar entre tintas e pincéis.
Resolvi
subir e explorar o lado oeste...Eu queria muito achar o ponto exato da foto do
livro...Nada...
Passei
no mercado, entrei numa loja e comprei umas velas de aniversário de uns
carrinhos achando que eram jeeps, mas não são... Encontrei um rio lindo e umas
casinhas debruçadas sobre ele (fez lembrar Matcho Picchu Pueblo, aos pés da
cidade perdida dos Incas). Ocupação de fundo de vale total, mas com construções
mega fortificadas. Difícil retirar a história daquele ponto, “eco história da
paisagem, meu bem...”
Minhas
viagens são muito “vai e volta”. Fui, andei, vi, fotografei, comprei postal e
beleza... 12:20 já teria um trem e já quis vir embora.
Filminhos bobinhos sem edição:
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